A jornalista Glória Maria, 73 anos, viveu pelo menos as últimas cinco décadas, dedicadas a missão de informar, pelos quatro cantos do mundo. Mulher, preta e pobre foram os primeiros paradigmas que a jornalista rompeu quando iniciou a carreira na Rede Globo de Comunicação. De lá pra cá, a estagiária virou referência em gênero, número e grau, passando por vários departamentos do jornalismo. Glória consagrou para sempre o seu lugar na arte de informar, em uma carreia consolidada mundialmente. Na última quinta-feira, 02, quando perdeu a batalha para o câncer de pulmão, diagnosticada em 2019, a emissora produziu uma série de homenagens durante a programação, com relatos de amigos e fãs, anunciando e lamentando a sua partida. O Jornal Nacional encerrou quebrando o silêncio do luto, com cerca de dez minutos de aplausos, realizados por equipes das redações de vários países. A apresentadora foi sepultada no cemitério do Rio, localizado na cidade onde nasceu, em uma cerimônia restrita à família. Glória deixou duas filhas adotivas. As homenagens devem continuar em uma despedida gigante, assim como foi a atuação dela no jornalismo. Agora a apresentadora e repórter do show da vida fez a sua maior de todas as pautas, seguindo viagem para a vida eterna. Viva Glória!